Resende guarda história imperial,
Nos velhos casarões do Alto dos Passos!
As ruas e ladeiras dão o sinal
Dos idos bem vividos e hoje escassos...
Em doces melodias (sem compassos)
Os pássaros se aninham no quintal,
Como nos velhos tempos do arraial
– Pra eles não há dores nem fracassos...
Dos tempos em que a nossa realeza
Fazia as excursões em comitiva,
Conserva-se a hospedagem da Princesa!
Seria de bom grado a iniciativa
De um nicho cultural e da beleza,
Que existe na memória e inda está viva!